terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Poder musical

Entrei numa sala grande e cheia de luz com uma música um tanto ou quanto revoltante a tocar aos altos berros e sentei-me na cadeira que se encontrava em frente a uma das tantas janelas daquela sala e foquei-me somente na letra da música... E num instante tudo começa a fazer sentido e que apercebo-me de que nem tudo é como parece. Que nem tudo é tão bonito quanto parece. Que nem tudo é o "País das Maravilhas" como por vezes o pintamos... Mas nem assim deixo de ser apaixonada pela vida. Nem assim deixo de observar tudo ao mínimo detalhe, nem assim deixo de ver complexidade em coisas tão simples. Em objectos tão simples mas tão fascinantes. Por exemplo...uma bola de basquetebol, é tão complexa que não sei como há pessoas que conseguem não pegar numa e lança-la ao cesto e a partir daí sentir a adrenalina a correr pelas veias e tudo começa a fazer sentido! Apaixonei-me pelo simples facto de a atirar ao cesto e deixá-la cair do mesmo e ir a correr atrás dela. Apaixonei-me pelos aplausos das pessoas ao verem um jogo. Apaixonei-me pela chuva que cai nos frios dias de Outono e Inverno. Apaixonei-me por mim e aprendi a compreender-me em vez de andar chateada com o mundo sem razões aparentes. Apaixonei-me pelo céu. Apaixonei-me pela música que me faz querer saber mais. Apaixonei-me por olhar o mar; fechar os olhos e inspirar toda a brisa do sal. Apaixonei-me pelas pessoas e não foi nada fácil...mas, trabalho concluído! Apaixonei-me realmente por o que uma pessoa nos pode ensinar. Apaixonei-me pelas histórias antigas. Apaixonei-me pela sabedoria de cada ser humano e apaixonei-me também por todas as histórias de vida de cada um que acabam ajudando-me no dia-a-dia. Apaixonei-me pelo sorriso das pessoas. Apaixonei-me pelo olhar de alguém que ainda hoje não sei bem quem. Apaixonei-me pelos abraços matinais. Apaixonei-me pela paz interior. Apaixonei-me simplesmente. Apaixonei-me pelo Sol radiante. Apaixonei-me pela diversão. Apaixonei-me por ti e pelo outro. Apaixonei-me pelo meu peluche... Na verdade, apaixonei-me pelo saber viver, saber aprender e saber crescer, essencialmente. Apaixonei-me, incondicionalmente por tudo e por nada!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cartas de Bolso IV

 Oceano das Paixões, 28 de Agosto de 2006

Doce e eterna paixão,
Há algo que não me deixa acalmar o coração. Há algo inquietante que me faz perder a noção e que me deixa em roda com coisas que nunca senti. Com coisas, que provavelmente serão sentimentos... ou um misto deles. Não sei. Pode ser tudo, pode ser nada. É como eu e o príncipe. Numa noite somos tudo, como na manhã seguinte somos a brisa suave do ar que vagueia pela atmosfera. 
E eu?...
Posso fugir... Sim, posso. Sou livre de o fazer, não sou? Mas e se não quiser desligar-me a isto... E se eu preferir a mágoa e o desgosto à tempestuosa liberdade de um pássaro? É assim que o amor é. Ou te deixas render, ou tens de fugir para nunca mais te afectar... E eu... eu limito-me a ficar aqui por entre linhas e linhas de lágrimas. Mas lágrimas felizes! Umas mais pesadas que as outras, mas são lágrimas felizes. E por muito que sejam gotículas de água salgada, jamais apagarão este turbilhão de palavras emocionantes que te escrevo. Fico ansiosamente à espera que ligues o meu coração e o faças bombear para que o sangue não deixe de correr as minhas veias, mas é só isso: fico à espera. Porque nunca acontece. A tua doce e serena voz que me entra pela cabeça e faz dar voz ao meu subconsciente, é tão pura e tão mágica. Mas tão maldosa e imprópria para mim. É tão tudo, mas não pode ser nada e aí eu apago-me do mundo. Fecho os olhos e já não te deixo ligar-me a mim. Fecho os olhos para que nada seja sentido, para que nada seja retribuído... Porém, chego à conclusão que é impossível que isso aconteça; como em outros tempos já te disse: gostar de ti, fez-me aprender a gostar de mim. E eu soube amar-me como tu me amavas. Num todo. Sem desdenhar o que sou. E agradeço-te. Por isso não posso partir. Nem consigo deixar-me desligada de ti. És o príncipe mais puro deste reino e mesmo que a sonhar seja, sinto-te pertencente ao meu doce e amado coração, mesmo que ele nem se mexa nos últimos dias.
Provocaste-lhe a morte, é verdade. Mas se bem quiseres, basta uma palavra a correr para o meu coração, para ele acordar e eu abrir de novo os olhos. Voltar à vida que tínhamos antes. 
Deixo-o somente nas tuas mãos. O que vais fazer?
Recorda-te de mim. Guarda-me em ti... Por favor.
A tua doce e eterna,
Apaixonada.

domingo, 29 de janeiro de 2012

As palavras que nunca te disse

"Tenho saudades tuas. da tua presença, da tua parvoeira, da tua capacidade de, com uma expressão, um olhar ou apenas uma "migalhinha" de mim, perceberes o que se passava. sinto falta da parvoeira constante - porque quando mais ninguém nos animava, éramos nós que o fazíamos. (...) És e foste a minha pita, a minha criancinha, (...) Mas o amor que por mim sempre tiveste, a maneira como encaravas a nossa amizade... tu sim, posso dizer que foste verdadeiramente especial. (...) Secretamente (não sei porque o fazia), sempre te amei com todo o amor que te podia dar. Mas cerca 75% desse meu amor, ficava escondido e pensava para mim mesma: - Limitar-me-ei a utilizar esse amor em casos de emergência. Afinal de contas eu não quero perder este meu tesouro" e dava-te apenas 15%. E é por isso que dizes que a maior parte das vezes não te dava nem metade da importância que me davas a mim. Mas sempre que contigo estava, o mundo parava, e tinha tanto orgulho em ti... e continuo a ter, (...) não sei que te possa dizer mais... apoio-te em tudo, (...) eu vou estar sempre lá para te proteger, como continuo a fazer desde o dia que soube que estavas em perigo. Tenho saudades tuas, a toda a hora, mas tenho um medo enorme que as coisas não funcionem. (...) fazes parte de mim. sempre. E acabo este pseudo-mail com um sorriso. Dá-nos uma oportunidade. Como te dei a ti algumas vezes e continuo sem ressentimentos... eu e tu fomos das poucas pessoas que ainda nem uma "primeira oportunidade" tivemos, nunca precisamos dela. Se achas que precisamos agora, se queres arriscar, estou aqui à tua espera e de braços abertos como sempre estou, disposta a recolher-te e abraçar-te com todo o meu carinho. Beijinho" By. R


Tenho saudades. Não devia ter saudades tuas porque já nem te conheço, mas tenho. Ultimamente tenho pensado muito em ti, tenho sentido a falta do que eras, do que éramos, do que juntas conseguíamos. Foste uma boa amiga quando te conheci. Foste uma companheira para o bem e para o mal mesmo estando longe. Foste uma boa ouvinte, foste uma boa pessoa para mim. Foste tu própria. Não precisaste de capas para me cativares, não precisaste de mentiras para me iluminar e não precisaste de palavras que não as tuas, sinceras e simples, para me fazeres ficar presa a ti.
Eras tu. Eras tu quem me ouvia todos os dias. Os meus desgostos, as minhas preces, os meus sentimentos. Era também contigo que partilhava os meus sorrisos, os meus dias, as minhas diversões. Eras tu que fosse o que fosse não deixava de lá estar!
Isso mudou...

De um momento para o outro, olhei para o lado e não eras tu quem estava para me amparar e fazer parar de chorar. Eram umas tantas outras pessoas que não sabia quem eram. E onde foram as tuas promessas? E onde foram as tuas certezas de que ficaríamos para sempre? Eu precisei de ti durante muitos dias e só sentia o frio da tua ausência. Foi como se me tivesses envolvido num enorme cubo de gelo e me deixasses num lugar sem fim e, ainda pior, sem luz. Eu precisei de ti. Eu precisei do teu abraço. Eu precisei do teu sorriso. Eu precisei do teu olhar. Eu precisei das tuas palavras. E não havia nada. Não havia nada teu. Não havia nada a que me pudesse agarrar que fosse dar de novo à tua pessoa. Não havia Tu. Não havia Eu. E o pior, nada restava de Nós.

Sabes? - não, claro que não sabes... Não tens a mínima noção de nada e quem sou eu para ta dar? - Chorei durante muitos dias em silêncio. Deixaste-me desamparada. Eu era a tua pita. Tu própria mo disseste. E eu, que sempre te fui fiel e sempre te tentei dar tudo (ou quase) para que ficasses do meu lado, mesmo sabendo que não era preciso isso, porque, se realmente o quisesses, ficavas. E tu, - volto eu a dizer - deixaste-me desamparada! Se tu imaginasses por um segundo que fosse a mágoa e a tristeza que fizeste abater sobre mim. Se soubesses a maneira drástica e dura de como parte de mim se desmoronou quando dei por mim, sem ti. Tu nunca irás ter noção. Mesmo que um dia te esforces para isso, nunca irás saber realmente. Sabes o que acho tão triste? Nunca me teres dado o teu amor numa totalidade e ter dado sempre, apenas, 15% desse. Fico a pensar se algum dia te arrependeste de o teres feito dessa forma.

E entristece-me também, nunca ter-te dito nada. Mas nunca achei que quisesses ouvir. Nunca achei que te preocupasse realmente como ficaste por me ter deixado. Nunca pensei, sequer, que te tivesses magoado ao ires-te embora. Muito menos, eu achei que te tivesse doído ficar sem mim.
Para mim, como sempre, eu é que gostava de ti e tu simplesmente...ias gostando. Nunca me pareceste totalmente verdadeira.

Neste momento, nada disso vale a pena ser pensado. Não interessa nada porque só existes tu, só existo eu e um nós? Não existe mais. Terminou o que quer que fosse. Não há nada que me ligue a ti a não ser um passado...talvez, na minha opinião, bom. Não foi o melhor. Não foi um espanto, mas foi bom. Minimamente que tenha sido. Volto a dizer que foste uma boa amiga, enquanto foste tu. Aquela menina inocente, que tinha um brilho genuíno no olhar, que sabia estar lá para toda a gente, que não excluía ninguém, que aceitava tudo, que era brilhante como pessoa.
E é dessa menina que tenho saudades. Só dessa. O resto, tornou-se demasiado feito. Demasiado mentiroso. Já não eras tu, mas eu, continuava a ser eu e nem por tu teres mudado, eu mudei também. E isso sim, deixa-me feliz.

Foste um bom presente. Foste uma boa surpresa, para além de tudo.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Diário da tua ausência III

Há noites em que choro e chamo por ti. Há outras tantas em que eu grito e peço para não me olhares mais. Hoje, é uma daquelas noites em que o sono não é meu companheiro em que eu grito e chamo por ti. Hoje não é nada como deve de ser e estou perdida por ti. Em ti. Como lhe quiseres chamar. Contigo é que não. Nesta noite, não há motivo para eu fechar os olhos e ter uma boa noite, nem motivo sequer para eu adormecer porque amanhã não vou acordar contigo ao meu lado, então permaneço aqui, por entre linhas cheias de sentimentos. Ou direi eu palavras que transmitem sentimentos? Não, desta vez são mesmo sentimentos. Muitos deles provocados por ti e mesmo sem compreender o que me leva ao teu encontro, eu escondo-me por entre eles e foco-me na tua pessoa como se o mundo começasse e acabasse em ti. Melhor dizendo... como se o mundo fosses tu.

Faço uma pausa, encosto a cabeça à almofada mas de que vale? O ponteiro bate as 4:55 da madrugada e continuo sem bocejar uma única vez e sem querer adormecer. Só gostava de, por vezes, saber como consegues tomar conta de mim desta forma. Como consegues ou como és capaz de invadir-me assim sem mais nem menos. Sem dó nem piedade. Como consegues tu dizer-me: vem cá. E o meu coração bater a mil gritando: estou a ir, meu amor.
Meu amor?! Desde quando te chamo isso? Ou desde quando sinto que és meu e o mais doce amor? Desde que te conheci, presumo eu. Mas nem assim eu tenho perfeita consciência de que o és. Muito menos de que o foste ou que algum dia serás. Porém, uma coisa eu sei: eu amar, até te amo. Com todos os teus defeitos. Com todas as tuas incertezas. Com todos os teus altos e baixos. Com toda a bipolaridade do teu ser; és o mais perfeito e belo ser aos meus olhos. Intitulo-o de amor platónico. É no mínimo divino do surreal porque o ser mais abstracto, é o mais concreto e a antítese mais nítida é a mais perfeita. Somos um encaixe. Somos o preto no branco. E o im mais o perfeito que faz o imperfeito. Somos tudo e somos nada. Somos também algo a que chamo de opostos mas que por muito que o sejamos, completamo-nos um ao outro. É como te amar e odiar ao mesmo tempo e é, igualmente como quando me fazes chorar de tanto sorrir ou sorrir depois de tanto chorar.

E o que sou eu para ti? Outrora eu fora a tua pérola branca. A tua boneca. O teu pilar mais inconstante mas sempre presente. A outra metade do teu coração e o teu cérebro. Nós já estivemos ligados tanto física como psicologicamente. Nós já fomos um. Tal como já nos compreendemos como ninguém.
Contudo, hoje em dia somos o oposto e somos o mais infiel amor. E resta o quê de um nós? Não resta nada. Restamos n ó s, separados. Tu menos Eu. Pensando que já fomos Tu mais Eu e Eu mais Tu! e que neste momento somos a areia da praia onde escrevemos o nosso amor para ser levado por um imenso oceano de emoções. Onde se encontram todas essas emoções?!
Eu, guardei-as num sótão bem grande chamado coração. Está trancado com amor e amizade. Um dia, vou encontrar a sua chave num outro grande lugar: o cérebro. E prometo - fica mesmo prometido! - que hei-de abrir esse sótão e voltar a chamar-te meu amor com a mais doce das ternuras. Terei tanto gosto em fazê-lo, tal como espero ansiosamente para que esse momento por fim chegue.

Sempre que te vejo passar na rua em frente à minha casa, o meu desejo é gritar e chamar pelo teu nome para me vires acudir. Contudo, tudo o que sei fazer é chorar e pedir-te para não me olhares mais.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Tumblr

http://sinceeverythingisforyou.tumblr.com/ - divirtam-se

Ando parada. A escola tem-me ocupado imenso tempo e lamento muito por isso! Para além de que não tenho tido imaginação para escrever, o que me deixa realmente abatida.. sei que há-de passar. Demore o tempo que for, mas ficará tudo bem.
Gosto muito de vocês, queridos seguidores e eu não vou embora.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Game over


 Não voltarei a deixar que entres na minha cabeça. Sabes porquê? Não mereces que por um único milésimo de segundo, o meu pensamento seja direccionado para ti. Nem mereces sequer que te diga o meu dia, que te conte como estou ou até mesmo as minhas coisas. Os desgostos e felicidades, são só para quem não me larga mesmo com uma vida preenchida. Na verdade, acho que nunca precisei de ti na minha vida. Pensei ter precisado, sim, mas não. Eu safo-me sozinha, como sempre. Nunca dependi de ninguém, não iria ser agora, quando tu chegas à minha vida, que isso ia mudar.
Para além disso, após tanta coisa que vi, não deixaria que no meu coração tivesses lugar. Gosto demasiado de mim. Antes de gostar de toda a gente à minha volta - o que é complicado - gosto de mim. Sou demasiado diferente para me igualar ao sofrimento de alguém. Mais do que alguém possa imaginar e é graças a isso que te sei pôr para trás com um ponto final. Desta vez, falo a sério. Não ocupas a minha vida no presente. Fizeste-o no passado; foi bom. O meu futuro, não será decerto contigo de maneira nenhuma. Mas não deixo de te agradecer os bons momentos. E com tudo isto, fiz delete na minha vida em tudo o que me faz lembrar de ti. Felizmente que já eram poucas as coisas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

L.O.V.E


Depois de uma tempestade muito negra. Com muita trovoada. Chuva intensa e de um céu eternamente fechado, chegas tu. Chegas tu para me iluminar o dia. Para me amar como a noite ama o Sol ou a Lua. Em todas as alturas do ano. Porque o teu amor, é tudo o que eu preciso para poder sorrir e ter aquele brilho que tanto gostas no olhar.
E quando tu chegas; quando já dou por ti, estás ao meu lado a acariciar-me a face, olhando-me com o ar cheio de ternura e toda a tua lealdade para comigo. O teu amor é fiel ao meu, os nossos corações são amores eternos e os nossos corpos são metades um do outro.
Aprendi a amar-te por inteiro e nunca te vou deixar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Diário da tua ausência II


Todas as noites... Mas todas as noites mesmo, quando fico sem o teu aconchego, quando adormeço sem os teus braços a envolver-me, sinto saudades tuas. E um aperto tão grande invade o meu coração. O teu beijo? Eu sinto-o, mas só quando adormeço profundamente. Porque os nossos sonos cruzam-se e fazem um sonho. O nosso sonho! E oh, eu adoro dormir contigo. Adoro dormir com o cheiro do teu corpo mesmo ao meu lado. Adoro sentir os teus braços a envolverem-me. E a tua respiração... gosto tanto de a ouvir ao meu ouvido, meu amor.
Se chegares mais cedo que o previsto, por favor, surpreende-me e beija-me como nunca fizeste antes.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Espelho da alma


Quando te olhas ao espelho, vês-me a mim; quando me olho ao espelho, vejo-te a ti. Tu és e serás sempre eu, tal como eu sou e serei sempre tu. Desde a primeira vez que os nossos olhos se uniram para um grande amor. Desde as nossas primeiras lições de vida. Desde o início de tudo. Talvez até mesmo antes da nossa história ter começado já éramos um. Ainda te lembras? Eu sim, meu doce.

Diário da tua ausência I


 É uma da tarde e eu ainda não sei de ti. Não sei de nada... Não encontro o teu cheiro. Não sinto o teu toque. Não ouço a tua respiração... Mas não me vou virar. Não quero ter noção que saíste. Saíste sem me dizer nada. Não quero saber, sequer, que me deixaste. Então vou fechar de novo os olhos e encontrar-te no nosso outro mundo. Aquele onde ninguém nos procura, porque nem vale a pena, é impossível de nos encontrar. 
Já os fechei. Gritei por ti e nada. Ao meu redor encontro um imenso vazio branco. As cores, para onde foram? Difundiram-se e originaram este vão. E tu? Onde estás? Fugiste mesmo de mim. Ausentaste-te da minha vida sem sequer estabelecer um ponto final. Limitaste-te a uma vírgula ou a umas meras reticências com uma imensa continuidade. Não pensaste nas represálias? Não pensaste sequer, em mim? Como ficaria?
Ao fundo, ouço uma voz.
- estou aqui. Não me fui embora, desculpa. Fui resolver-me com a minha cabeça. Já te agarrei, meu amor. Descansa.
Graças a Deus! És tu! Finalmente posso acordar e virar-me para o outro lado. Tu estarás lá. Abraçar-me-ás e ficará tudo bem. Recompor-se-á tudo e seremos eternamente fãs do nosso amor, como em tempos. 
Muito obrigada. Mas uma coisa não podes fazer mais: deixar-me nesta indecisão. Não podes deixar-me mais a desejar sobre este nosso oceano imenso de sentimentos. Nem penses, nunca mais deixar-me atordoada ou atormentada com a tua ausência. Pode ser?
- meu amor, meu querido amor, só te tenho a ti. Como te deixaria? Nunca, mas nunca te vou deixar. És o meu forte. És a minha ligação com a felicidade. Deixa essas ideias de lado. Guarda-as naquele cofre das sete chaves que o coração tem. Um dia, - se esse chegar. quando tiveres razão para ir buscar esses sentimentos tristes todos, fá-lo. Mas agora... oh, agora, agarra-me e prende-te a mim num momento congelado por nós.
Farei isso, podes crer.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Diário da tua ausência


Quando tu me apareces à frente...eu bloqueio. Paraliso e como se não bastasse, os meus olhos enchem-se de sentimentos por ti. E querem sair. Querem escorrer pela minha face e mostrar-se perante a tua pessoa. Mas achas que iria deixar que isso acontecesse? Achas que alguma vez deixaria que tu, ou alguém visse o meu estado de sofrimento quando se fala de ti, quando te vejo aproximar, quando encontro alguma coisa que me faz lembrar de ti? É claro que não deixo! Ninguém sabe o quanto eu me magoo só por te amar. Ninguém sabe a força com que aperto os punhos para não ter de chorar e a força que faço para conseguir estampar um leve sorriso no meu rosto. E oh, ninguém sabe as noites que eu não durmo a esperar a tua chegada. Mas essa, nunca vem. Tal como tu, gostam de me deixar sozinha. Contudo, tenho a dizer-te uma coisa que eu sei que não sabes: eu tenho medo. Eu tenho muito medo do escuro, de estar sozinha, de não ter ninguém. De não te ter a ti. Eu tenho fobia à tua ausência porque quando chegas e me envolves, adormeço sem dar conta. Mas isso, já não acontece à bastante tempo. Nunca mais vieste para me levar na palma da tua mão. E eu sinto que não te importas com isso. Sinto que na tua cabeça já nem habito como um dia assim foi. Sinto que as tuas mãos e o teu corpo, não querem pertencer ao meu. E o mais grave, sinto que me dói tudo. Até me dói a boca quando é preciso gritar por ti. Dói-me tudo e nem sei, já, qual a cura para esta dor. Posso perguntar-te uma coisa? Sei que nunca me irás responder em concreto porque o nosso amor sempre foi demasiado cúmplice de uma angústia misturada com felicidade constante..., mas, não deixo de querer saber: porque me deixaste? Porque quiseste partir sem me dar explicação? Sabes, por acaso o que eu sofri quando acordei naquela manhã e não havia nada teu? Não havia a tua roupa, não estava o teu casaco peludo pendurado na cadeira. A minha cama estava desfeita de um dos lados e já nem havia roupa pelo chão espalhada. Não estavas lá. Sabes o que eu chorei nesse dia? Nunca irás imaginar a dor que em mim mora desde a tua partida. O meu sorriso deixou de existir e o meu coração, partiu-se.
Porém e sem eu conseguir controlar, ainda te amo...muito!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cartas de Bolso III

Oceano das Paixões, 16 de Junho de 2006

Sabes o que fui buscar ontem enquanto dormias?
Subi ao sótão e encontrei um baú com as nossas cartas. Abri-o e a minha expressão foi de espanto! Totalmente perplexa com a quantidade de escritas que em tempos trocámos. E uma tão doce lágrima escorreu-me a face. Não sei se de felicidade. Ou de saudade. Porém, um aperto no coração de angústia por saber que deixei de te enviar cartas há bastante tempo. Mas tenho a dizer-te uma coisa muito importante: todo o amor que sinto por ti, nunca foi nem será transmitido em cartas. É infinito. Como tal, impossível de te demonstrar. De o caracterizar. De to fazer sentir. É milagroso, como tu. Ainda hoje, ele sara todas as minhas feridas grandes. E eu, fico deliciada contigo. Ainda hoje fico! Tu és a minha metade. Tu és o outro ser de mim.
E quando o teu corpo se unia ao meu difundindo-se, naqueles instantes em que o teu coração apaparicava o meu e as nossas mãos se iam juntando como envergonhadas. Ainda hoje me lembro! E sorrio muito.
Tudo em ti me faz querer prender-me à tua pessoa. E o teu sorriso!? Oh, que doce e lindo sorriso. Pertencer-me-á sempre a mim. Sou eu que o estimulo, ainda, espero... Contudo, o teu perfeito olhar profundo não deixa de ser procurado pelo meu. E todo o meu amor, não deixa de te encontrar a ti, mesmo que seja por entre a noite.
Amar-te, ainda hoje é uma incógnita que eu adoro aventurar-me e vivê-la.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cartas de Bolso II

Oceano das Paixões, 08 de Junho de 2006

Minha doce metade,

Já não aguentava mais, então, escrevi-te. Estou com muitas saudades tuas, coração. Tenho saudades da cara e vê, tenho pena, mas não a recordo. Infelizmente e com tanta pena minha, mas eu esqueci a tua tese branca como a neve. E como é que isso poderia ser possível?! Não consigo entender mas a tua imagem deixou de viver dentro de mim. Deixei de sonhar contigo. Deixei de ouvir o teu nome ou até mesmo dizê-lo. E se eu te visse agora, não te correria para os braços como fazia antes. Se te visse agora, não te beijaria a face como se quisesse deixar os meus lábios escarrapachados à tua bochecha. Provavelmente nem reacção teria quando me apercebesse que eras tu, que era o teu corpo que se encontrava à minha frente. Bloquearia, no mínimo. Não reagiria a absolutamente nada. Não saberia que te dizer, sequer.
Contudo, fi-lo, escrevi-te e não sei mesmo como continuar esta pequena carta que eventualmente nem ta mandarei, mas não sei que palavras hei-de usar. Que sentimentos hei-de transmitir! Se o da raiva por teres partido e feito a tua escolha sem meu consentimento. Se o da tristeza por teres quebrado uma promessa tão forte na minha e nas nossas vidas; e o que restas da nossa vida? Nada. És tu sem mim. E eu sem ti... Se o da amargura ou culpa por ter bloqueado a minha mente contra os fantasmas do passado. Ou se o da saudade, do amor, da genuinidade do nosso ser. De nós quando nos juntávamos. Não sei sequer se te deveria começar a escrever com um pedido de desculpas! Não sei nada.
E de mim? Nem eu sei. Nem tu sabes e nem quererás saber, é a realidade, não é!? Consenti à muito que a minha vida teria de seguir sem a tua constante presença na mesma. Consenti à muito que teria de correr em frente, procurando alguém que arruinasse essa tua tristeza que em mim deixaste. Finalmente, quando eu pensará conseguir, tu entraste de rompante e roubaste o meu sorriso que há muito que permanecera na minha cara e não saíra dela nem de noite.
Não tiveste pena. Mas não fizeste nada para remediar...
(...)
Enfim, tenho pessoas que me apoiam e me amam pelo que sou.
Não sei mais que te dizer, mas isto fica suspenso, não terminado.

Um beijo da tua eterna companheira.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Happy B-Day

Querida velha amiga,

escrevo-te por não ter de to dizer pessoalmente: Parabéns! Hoje, completas dezanove anos de vida. E eu, saí da mesma. Foi bom enquanto estiveste. Foi bom enquanto criámos o nosso mundo, mas tal qual como é o verdadeiro ciclo da vida: tudo o que começa, também termina. E foi o nosso fim à relativamente pouco tempo. Teve de ser. Foi a terceira tentativa e já não dava mais. O suporte tinha-se quebrado e um nós já não havia há muito tempo. Sou sincera quando digo que a mim não me custou. Sou bastante sincera, também, quando digo que saudades não moram no meu coração, nem fazem apertar os meus braços contra uma almofada porque não as sinto. Não as sinto por ti. Não as sei sentir por alguém que depois de tanto bem me ter feito, conseguiu fazer-me também muito mal. Não sei mesmo o que é sentir saudades de alguém que ultimamente, não me dava o seu melhor como eu sempre fiz com ela.
Outra coisa que eu acho que nunca irás saber, não da minha boca, pelo menos... Poderás, eventualmente vir a ler qualquer coisa do meu blog, mas não ouvirás da minha boca... E aqui vai: não sei, quem te julgaste ser tu, para me apontares um dedo e dizeres o que está mal ou não na minha vida. Exactamente... É a minha vida. E até to sublinho mais uma vez, se necessário: a minha vida. E essa, é vivida por mim. Sou a peça principal do meu teatro. E tu, não tens que comandar absolutamente nada, tentando ser a protagonista da minha história. Esse papel, cabe-me só a mim. E eu, deixarei entrar quem eu achar apropriado. Sou assim. Sempre fui e jamais deixarei de ser. É algo que me caracteriza. As barreiras que sei criar perante todas as pessoas que me rodeiam. É algo que me deixa orgulhosa de mim mesma. Graças a toda essa personalidade, eu não deixo que me vejam magoada. Contudo, não deixo de ser frágil. Mesmo achando que não tens o direito de saber, eu sou. E nunca te apercebeste disso porque sempre me encheste com os teus problemas. Mas escuta, escuta-me bem e não, não te estou a julgar: toda a gente tem problemas na vida. Uns mais que outros. Mas temos todos. Ninguém se escapa a isso, infelizmente. E eu já tive muitos caprichos de adolescente e cresci sozinha, cresci sem ajuda. Sei, sei mesmo que por diversas vezes nunca te deixei entrar na minha vida como uma amiga a cem por cento, mas eu sou assim... Mas nem em mil anos me conseguirias conhecer, eu não deixo. Mas nem assim, tu tiveste ainda mais preocupação. Porque na verdade, era exactamente disso que eu precisava na altura: de muita preocupação. De muita atenção!! Mas nunca pensaste muito em mim... E hoje, eu sei que tens saudades minhas porque sempre fui o teu pilar. Sempre fui a tua melhor amiga. Tenho plena noção disso. Por tudo. Pela maneira como sempre me olhaste. Pela forma carinhosa que discutias comigo... Até ao dia em que tudo desmoronou. Todos temos telhados de vidro e um dia, eles quebram. Nunca nada dura para sempre. E nós, somos a prova viva disso.

Neste caso, tudo o que te tentei dizer aqui foi só que... mesmo depois de tudo, eu ainda me lembro do teu dia de anos e mesmo que não te queira enviar uma mensagem ou ligar-te, eu dei-te os parabéns. Não significa é que tenhas de o saber. Talvez o sintas. Porque há sempre algo que nos unirá a vida toda. "(...) só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." será sempre assim.

Cartas de Bolso I

Oceano das Paixões, 05 de Junho de 2006

Hoje sinto-me na obrigação de vos escrever... Porque hoje, aqui parada, não consigo estagnar o pensamento e deixar-me fluir. Precisamos de nos entender os três.

Não podias ter fugido de mim. Não podias ter-me deixado desta forma tão preocupada. Despediste-te com um até já cheio de lágrimas, mas não me disseste adeus. E passadas 2h tu não me dizes nada. Parecem anos sem ti. E a tua falta eu sinto. E o teu calor já não me preenche, nem pertence. Mas és parte de mim. E eu acredito que irás sempre ser. Podem existir dois corações para uma pessoa, mas são individuais. São únicos. Porque são exactamente diferentes. Importantes e indispensáveis à sua maneira. Cada um genuíno do seu ser portador; cada um mais bonito que o outro e o outro mais bonito que cada um. São lindos. Mas só um me pode pertencer e eu estou à tua espera. Estou a querer beijar-te e deliciar o teu corpo, porque sou um príncipe perdido no meio de uma confusão. Mas tu, tu és uma doce e bela princesa que tem o meu coração nas mãos quando eu sei que pode parecer tudo escuro.
Por outro lado, há outra princesa que me faz sentir bem e eu, sou o mesmo. Vocês intercalam-se e deixam-me doido. Louco! Com vontade de gritar para toda a gente o meu descontentamento, porque na verdade vocês não conseguem deixar-me de outra maneira.
É de noite. Estou ausente do meu sono por vocês duas. Estou a pertencer ao mundo da noite como um morcego, mas não poderei dormir pela manhã que irá decorrer. E nem assim, nem pensando que umas horas de sono não terei, eu páro de pensar nas duas.
Duas belas princesas que me deixam perdido noutro mundo, dois mundos diferentes, dois rumos e um para escolher.
Poderia saltar-me à vista, sendo uma morena e outra loira, mas são as duas mágicas. São as duas do reino mais longuínquo, cada uma de seu lado.

Talvez te escolho a ti. Por seres tão pura e tão parecida comigo... Mas existem coisas que se metem no nosso meio. Infelizmente existem. Tenho um passado recheado de coisas boas e momentos bem passados, porém, existem bastantes desgostos; inúmeras mágoas. Diversas discussões que me preenchem de forma negativa. Mas não sei esquecer nada. Não sou capaz de o fazer porque existem diversas coisas que se sobrepõe sobre as más e mesmo por muito crueis que sejam, as boas são demasiado perfeitas. Demasiado brilhantes e sorridentes para se conseguir esquecer dessa forma.

Mas voltando a ti. Eu gosto da tua amizade acima de tudo. E eu gosto da tua companhia como minha companheira fiel . Mas estarei eu de cabeça livre para te amar de corpo e alma? Ou melhor, terei eu a alma preenchida por ti para ser capaz de me entregar na totalidade?
Aposto que nem sabes e provavelmente nem nunca imaginarás... Mas a minha alma é vazia. Contudo, é muito grande... Sendo mesmo ela cheia de nada, eu amo-te. Todavia também me amo a mim. Para além de todo o respeito que sinto por ti, pela excelente pessoa que és e que demonstras todos os dias ser mais, também me respeito a mim. À pessoa que me tornei. E por vezes, sinto-me mal com essa pessoa fria que sou. Na verdade sou só um príncipe vazio, mas cheio de amor para dar... Pena que não o consiga dar a quem queira. E agora, não te estou a dizer que prefiro a outra princesa, estou apenas a dizer que preciso de o dar a alguém que queira.
Gostava de chegar ao pé de ti, sentir os teus braços e adormecer sobre eles, porque tenho a certeza que não o farei esta noite e só envolvido nos teus braços estarei seguro.

Mas depois existes tu, a loira reluzente que me deixa fascinado. Que me faz imaginar um futuro promissor e sorridente. Que me faz querer tudo e mais alguma coisa. Mas não há nada que eu possa fazer.

Não estou dividido, ou pelo menos, não sigo o que a minha cabeça diz porque só o meu coração comanda. E o meu coração quer-me sozinho, ou a ser amado por alguém que realmente me ama. Não por quem me magoa.

E todos os caminhos me levam ao teu encontro... Apesar disso, não sei que tu és tu. Não sei se a princesa morena ou a loira. Não sei se as duas. Mas sei que talvez - e isso garantidamente; nenhuma! Começo a observar todas as paredes que me rodeiam e não vejo nada. Não vejo ninguém. A minha cabeça parou. Paralisou. E uma nuvem recai sobre a minha cabeça. O meu olhar torna-se sombrio e escuro. E dos meus olhos uma tempestade cai. Uma trovoada abate sobre a minha cabeça e não a deixa pensar. Em nenhuma de vocês. Em ninguém! Nem em mim... E oh, se é de mim que eu mais preciso!? claro que é... É do meu encontro emocional. Sou um príncipe sensível que nem uma pena. Mal se sopra, caio. Mal se abana, perco as forças.

Todas as pessoas, quando passo, dizem-me ser um príncipe rude e cruel. Frio e feio. Mas eu não sou... Eu juro que não sou. É tudo uma capa que me acompanha desde sempre. Histórias do passado fizeram-me ser assim e por tantas primaveras. Já foram 20. E em nenhuma delas eu senti a magia das árvores a mudarem as flores. Porém, posso dizer-vos, a todos vocês que sou sensível... A brisa do mar faz-me chorar, por exemplo. E o rebentar das ondas, quando entro num suspiro profundo, fazem-me sorrir. O Sol, quando me bate na cara, faz-me coçar os olhos como um bebé naquelas horas de estafa. Eu sou um príncipe digno de meu nome. Mesmo que nem as atitudes o façam crer.

Prometi a mim mesmo mudar e tornar-me mais sensível aos olhos do mundo. Mas não direi que sou capaz. Mas a minha alma é demasiado grande e mesmo que vazia, eu sei sonhar.
Porque "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!" já o sábio o dizia, Fernando Pessoa.

(Às vezes, faz-nos falta interpretar a nossa vida sendo outra pessoa. E eu tento, simplesmente, compreender-me utilizando diferentes facetas. Não de mim. Mas de pessoas que me rodeiam e com quem convivo diariamente. A nossa introspecção é a melhor coisa que o ser humano consegue fazer, mas quando encontra a capacidade não só de sonhar, mas antes de mais, de se conhecer a si próprio)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cartas de Bolso

 Oceano das Paixões, 04 de Junho de 2006

Quando te conheci, causaste um impacto imenso em mim. Deixaste-me boqueaberta com a tua doce maneira de ser, com a ternura das tuas palavras, com o gesto do teu abraço, com o cuidado que tinhas comigo, com a tua maneira atenciosa de me dizer as coisas... Sempre foste bastante prestável, sempre foste um grande amigo desde a tua chegada à minha vida.
Sem problemas, apoiaste-me em todas as minhas decisões. Puseste de parte todos os sentimentos e ajudaste-me como já ninguém sabia fazer. Deixaste para trás coisas que te magoavam para me proteger. E só te tenho a agradecer por isso.
Por seres sempre um excelente amigo. Por seres sempre mais do que uma excelente pessoa para mim. Por conseguires meter-me um sorriso na cara sem qualquer esforço e isso, sempre me fascinou.
Todas as vezes que estavámos dias inteiros à conversa e o assunto nunca terminava. Eram conversas sem fim á vista e ainda tanto para conhecer um do outro.

Conhecendo-te à tão pouco tempo, pouco esperava de ti, porém, conseguiste mais do que eu pensava. Conseguiste livrar a minha cabeça de bichos feios e de sentimentos não tão queridos. Conseguiste invadir a minha cabeça com outras tantas coisas boas e livrá-la das coisas que não me faziam tão bem... E só por isso, agradeço o teu esforço, agradeço o tempo que perdeste comigo para me deixar a sorrir - para além de o conseguires sempre; agradeço as horas que passaste abraçado a mim e a limpar-me as lágrimas, foram dias intermináveis. Agradeço não só toda a tua paciência, como a tua ciência para lidar comigo e com a minha cabeça. Mesmo que, depois de tudo, não tenha ficado bem resolvida, ajudaste-me. E fico-te eternamente grata.

Sinceramente, não arranjarei maneira de te agradecer tudo o que já fizeste. Nunca, mas nunca conseguirei proteger-te da maneira que fizeste comigo e muito menos, irei conseguir fazer por ti, o que um dia fizeste por mim.
Adoro-te. E tu, és um amigo tão especial que nem se multiplicares as estrelas pelo infinito oceano, irás ter noção do quão especial és para mim.

Re-nascer

2012 começou em grande. Com bastante histeria e emoção. Sentimentos à flor da pele. E o que ficou para trás, ficou guardado num cofre com mil e muitas chaves para nunca mais de lá sair.
E como tal, decidi deixar o outro blogue para trás. Não o irei apagar, mas não voltarei a publicar nele.
E agora encontro-me aqui, neste cantinho mais acolhedor e mais meu.
Onde sei que estarei mais em paz.