segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bad day

Não gosto nada de estar assim... sensível.
Tenho tanta coisa na minha cabeça, tenho tanta coisa no meu coração. Quero explodir. Preciso tanto. 
Tenho saudades de uma imensidão de coisas, mas ao mesmo tempo não quero que nada exista no meu pensamento, quero ser só eu. E sinto-me triste, abatida e não me suporto a mim mesma quando estou assim, porque nem faz sentido, tenho tido uns dias tão bons que nem faz sentido querer desaparecer, mas quero. Quero imenso e é só isso que está no meu pensamento neste momento: desaparecer durante uns dias. Mas desaparecer por completo. Não deixar que ninguém saiba do meu paradeiro. Não avisar ninguém. Não falar com ninguém. Simplesmente, fazer com que me esqueçam durante meros dias.

E é nestes momentos que eu preciso daquela atenção especial, daqueles mimos sem igual, que não tenho e que só sinto que não queres saber de mim. Que não queres sequer saber da minha existência e dá-me cabo da cabeça. Magoa-me. Mesmo que nem me tenha que magoar, mesmo que nem seja para me afectar. Não sei. Mas dói. Custa e irrita-me, muito mesmo. 

Precisava que me abraçasses, só isso. 

sábado, 17 de novembro de 2012

Mais uma vez tu


Vim aqui apenas para, mais uma vez, falar de ti.
Hoje estás linda. Mais bonita do que já és... não sei. O teu brilho está diferente. Infelizmente não posso estar contigo, mas dou-me por contente só de te estar a ver.
O teu cabelo está maravilhoso e pareces uma princesa como a dos filmes. O teu sorriso está mais brilhante que o normal e o teu olhar tão profundo, tão cheio de sentimentos. E a tua voz, mesmo rouca, soa-me tão bem. É um exagero? Certamente para quem vai ler, é, mas para mim, que te amo, é apenas a verdade.
Mas amo-te. Amo-te tanto. Fica a saber, meu tesouro, fica a sentir apenas mais um pouco.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

She will be loved

Andei à procura de alguém durante anos. Alguém que durasse muitos meses ao pé de mim. Uma vida inteira até. Alguém que me aconchegasse. Alguém com quem passar os fins-de-semana a passear. Alguém com quem passear pela praia ao fim da tarde. Alguém que me abraçasse a toda a hora. Alguém que me beijasse e sorrisse pelo meio. Alguém que me despertasse o coração e me acelerasse o cérebro. Alguém que me desse a mão sem medos e me dissesse com o olhar: eu amo-te. Alguém que me prometesse e cumprisse. Alguém que me fizesse perder todos os medos. Alguém que berrasse comigo, me batesse e no minuto a seguir me viesse mimar. Alguém a quem eu pudesse contar todos os meus segredos sem medos. Alguém a quem eu confiasse a minha vida. Alguém, por quem eu dava a minha vida! Alguém com quem eu discutisse e nem assim deixasse de amar. Alguém com quem eu aprendesse o verdadeiro significado da palavra amar. Alguém com quem eu pudesse rir até doer a barriga mas também com quem pudesse chorar até perder o soluço. Procurei alguém, durante anos... Procurei o encaixe perfeito do meu corpo. Procurei a metade do meu coração. Procurei o rumo da minha vida. Procurei, durante anos, a pessoa imperfeitamente perfeita que me acompanharia o resto da vida. A pessoa que me via chegar a casa e me perguntava pelo meu dia, a pessoa com quem eu casaria e teria uma vida cheia de coisas boas. 
Procurei durante anos, o meu aconchego perfeito.

E encontrei-te a ti. Quando menos procurava, tu apareceste e mudaste tudo. Todas as manhãs ganharam sentido e todas as noites mais emoção. Todos os sorrisos ganharam forma e o meu olhar encontrou o seu brilho. O alguém que tanto procurei, eras tu. Sempre foste tu e quando chegaste ao pé de mim, me abraçaste e sussurraste que me amavas, soube que o meu destino fora traçado com o teu. Nada nem ninguém me tira isso da cabeça.

Não imaginas o quão suave soa a tua voz no meu ouvido e o teu toque na minha pele. Não tens a mínima noção do poder de um beijo teu, ou do conforto de um abraço. É tão bom. Mas tão estranho porque nunca senti isto com ninguém. 
Sabes o que é estar ansiosa, a sentir borboletas na barriga enquanto tu não chegas?
És a melhor coisa que me podia ter acontecido nestes últimos anos. Não peço nada mais na minha vida. Agarra-me, apenas. Fica comigo. Abraça-me e ajuda-me a congelar um momento no tempo. Faz da tua vida a minha e eu faço da minha a tua, mas cada uma por si. 
Entrelaça as tuas mãos nas minhas e move montanhas comigo. Olha-me nos olhos e faz-me sentir o teu amor por mim. Sorri comigo a meio de um beijo e arrepia-me, como só tu sabes como.

Sinto-me a amar-te ainda mais só por falar sobre ti. Obrigada por seres o meu conforto e a minha certeza, posso nem te ter, mas tenho a certeza que te vou amar o resto da vida. 
Amo-te, sentes isso?

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Anycoisas

Se não compreendes o básico, como é que irás compreender o que te digo?

Tu, sempre tu

No meio de tanta gente, escolhi-te a ti. E porquê logo a ti? Não que eu não goste que sejas tu, mas parece-me que tu preferias que eu não fosse eu... E sabes? Isso dói sentir. Prefiro mil vezes a tua sensibilidade à tua parvoíce e ainda assim, tu pensas que te trato mal quando é claro que não é verdade. 

Escolhi-te a ti, no meio de tantas hipóteses, não sei bem porquê... talvez pelo teu olhar. Não faço ideia. Talvez pelo teu sorriso que mexe comigo até dizer chega? Talvez pela tua forma de falar? Pelo teu toque? Não sei. Sei apenas que isso me faz viver. Eu sou feliz a amar-te. Sou feliz a querer-te. Mesmo que não seja uma felicidade extrema porque não te sinto como a minha pessoa. Tu és. Simplesmente não és minha pessoa, compreendes? És a minha metade e é óbvio que te amo mais que tudo neste mundo...

Estou cansada de me repetir. Estou cansada de tudo estar assim. Eu preciso de ti por inteiro, não numa metade... e quando não o digo ou demonstro, é porque preciso de me proteger. Porque tu me tens nas mãos. Sou um alvo fácil quando se toca no teu nome, quando se trata da tua pessoa. É incrível como moves tudo à minha volta como bem te apetece e nem dás conta, que é o que mais me irrita... 
E para quê tanto drama quando sabes que é de ti que eu preciso? Para quê tantos "se" se tu sabes que é contigo que quero ficar o resto da vida? Se sabes que é a ti que vou amar desta maneira incontrolável, se sabes que é a pensar em ti que adormeço e acordo todas as manhãs? Porque é que não vês as coisas tão claras? 

Amar-te é a coisa mais bonita que sei fazer... mas também me mata. Também me dói. Tu também me dóis. E não é pouco. Mas não consigo que seja de outra maneira. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um todo num só

Nem sempre eu gosto de ti. Nem sempre te quero por perto. Nem sempre me apetece abraçar-te ou beijar-te. Nem sempre mereces que te dirija a palavra. Nem sempre eu sinto saudades tuas. Nem sempre te quero apenas ver. Nem sempre peço para existires no meu pensamento. Nem sempre me sinto perdida de amor por ti. Nem sempre me sinto apaixonada. Nem sempre quero que sejas tu a aquecer-me... por vezes simplesmente, quero-me a mim. Quero ser eu a comandar a minha vida sem ser em função de alguém. Simplesmente quero ser eu a aquecer-me e a proteger-me. Mas sempre que ouço falar de ti, nem penso, apenas sorrio. Os olhos brilham. O coração acelera e sou invadida por borboletas na barriga... Estranho, visto que nunca senti isto com ninguém. Estranho porque no fundo eu gosto de ti sempre. Eu quero ter-te sempre por perto. Eu quero abraçar-te sempre que posso ou até mesmo beijar-te. Quero sempre falar-te. Sinto sempre saudades tuas. Infinitas. E por mim, ver-te-ia todos os dias. No meu pensamento, também só existes tu e mesmo que eu não peça, ou até mesmo que eu esteja muito distraída, é em ti que o meu subconsciente está a pensar. E como é óbvio, eu sinto-me sempre perdida de amor por ti. Completamente apaixonada e a questão do aquecer... por mim, adormecia e acordava todos os dias contigo. Era bom não era? Porém, não pode ser. 

Já houve alturas em que o meu pensamento ao acordar foi: hoje não vai ser uma rotina, hoje vai ser diferente. Porque é verdade, eu não gosto de rotinas, mas contigo tudo se torna diferente. E isso deixa-me irritada. Mas quando digo irritada é mesmo com vontade de estar de cara trancada, não falar a ninguém, simplesmente existir sem que ninguém me possa ver. Não ter que dar explicações, nem um sorriso a alguém, contudo, há quem o mereça e há quem precise de me ouvir, ou simplesmente da minha existência para falar e chego à conclusão que não posso ser neutra no meio que me envolve. 

Existem pessoas que me procuram para desabafar e que contam comigo para os piores momentos, mas sabes? Nem sempre eu consigo estar para elas a cem por cento como gostava, não te culpo. Não me culpo a mim. Culpo o meu coração. Culpo o meu cérebro que há anos que teima em estar parado no mesmo sítio. 
É uma história que não sai do anda nem desanda e depois eu bloqueio.

Mas que importa? Tudo passa. Tudo um dia há-de passar e quem sabe o fim do mundo não esteja a chegar. Talvez me vá arrepender de não ter vivido como queria, talvez me vá arrepender de ter bloqueado o meu coração, talvez me vá arrepender de não ter seguido em frente quando devia, mas isso são só hipóteses e sinceramente, não me apetece ir em busca da hipótese confirmada. Deixo a minha vida assim, cheia de pontos de interrogação e espero eu que com o passar dos anos os possa vir a tornar em exclamações e pontos finais... 

Sinceramente, cansei-me de pontos e vírgulas, cansei-me de estagnar coisas. Cansei-me de parar no tempo e não deixar que aconteça. Cansei-me de querer algo que não volta. Cansei-me de ser a pessoa que sou e ultimamente, busco alguém que não eu, para arranjar uma nova identidade. Cansei-me das pessoas que me rodeiam, porque nunca me entendem. Vivo rodeada de pessoas que não sabem nada sobre mim e sinto-me um ser incompreendido. Ridículo e demasiado teatral, mas quem nunca se sentiu assim? Eu tenho a certeza que já toda a gente, num momento da sua vida se sentiu inutilmente incompreendido pelos restantes. É normal. Todos nós vivemos coisas diferentes e nem toda a gente sabe interagir nesse momento. E olha... há coisas que deixaram de me afectar e eu penso: será que é mau? Será que isto vai mudar alguma coisa? Eu juro que não sei. Sinto-me a trancar portas que abriste e nem sei se as conseguirás abrir de novo. Sinto-me a tomar um rumo sozinha, mesmo que perdida e sem noção de que rumo estou a seguir, sinto-me - não num todo ainda, infelizmente - mas feliz. E bem comigo mesma. Sinto-me em paz e a estabilizar algo que eu pensei que jamais conseguisse estabilizar. E eu volto a pensar se se trata de uma coisa boa ou de uma coisa má. 

Acredito que, se tem de acontecer, acontece. Então deixo-me ir. As coisas têm motivos para ser. Se alguém entra na tua vida e não sai, é porque tinha que ser assim; se alguém entra de rompante, se torna no ser essencial e indispensável, é porque tinha que ser assim... E se uma pessoa não fica presente para ti, é porque estava de passagem e simplesmente tiveste que aprender algo com essa pessoa.

Acho que já não escrevia qualquer coisa deste tamanho há um tempo, mas apetece-me falar de uma pessoa. Uma pessoa que... eu posso dizer que não tem importância para mim e que nunca mais vai ter, mas na verdade tem e terá sempre. São coisas que não se escolhem e sempre ouvi dizer que temos tendência para deixar ficar o que nos faz mal. Parece que nos agrada, ou então nem é isso, é mesmo parvoíce e por muito que a pessoa nos magoe e nos desiluda, nós queremos que ela fique, cada vez mais. E nas amizades, sou sincera, ainda não tive muita sorte, mas mesmo assim, ainda penso em ti. Por vezes. Lembro-me que nunca me falhaste. Sabia que não podia confiar em ti porque dava sempre buraco, mas nunca me falhaste ainda assim. Sabia que te podia ligar nem que fosse apenas para chorar, tu estarias lá para ouvir os meus soluços às horas que fossem. 
Lembro-me que nem foram muitas as vezes que estivemos perto fisicamente, mas nunca deixámos que alguém ficasse em apuros e éramos as primeiras pessoas a correr em direcções certas, se é que me entendes... Certamente sim. Ainda sinto que preciso de me libertar de ti num todo porque não dá, não dá para viver a gostar de ti. O mínimo que seja. Foste algo bom que me apareceu, gostei. Mas tenho de me mentalizar que terminou. Ficaste no tempo. Avançamos para sítios diferentes e é isso que tenho que entender. Com muita pena minha, mas eu sorrio quando penso em ti. E mesmo que não tenha boas lembranças destes últimos tempos, eu consigo pôr isso para trás e simplesmente despedir-me com um "boa sorte. Trata de ti. Não vivas dependente dos outros. Olha apenas por ti." porque é isso que tu precisas agora. De te encontrar no tempo e no espaço. Precisas de encontrar a pessoa que um dia eu conheci e a partir daí, viver. Não vivendo só. Não sobrevivendo. Vivendo no real sentido da palavra. Entendes?
Ainda penso em ti como uma pessoa pequena e frágil, mas no fundo, nós sabemos a grandiosidade de pessoa que és. Não o demonstras, nem a ti, nem aos outros, mas acredito que sejas. Olho para ti e vejo ingenuidade, insegurança, falta de amor-próprio, falta de bom senso e respeito pela pessoa que és e isso tem de mudar. Eu posso ainda ter muito para crescer e tenho. Tenho muita coisa a mudar em mim, claro que sim. E fará parte da minha vivência todas essas mudanças... tal como tu tens de ver assim. Também me custa por vezes pensar que estou a crescer e admito, tenho medo. Não quero ter de passar daquela fase dos carinhos constantes por ser aquela menina pequena e frágil, que também é dócil e muito segura de si mesma, porém tenho de passar e não deixarei de ser assim, apenas amadurecerei e tudo ficará igual. Sentirei orgulho em mim, na pessoa que ao longo dos dias se vai formando e que vai crescendo.  Abre os olhos e vive. Toma atenção que nem tudo são boas pessoas, nem tudo quer o teu bem. E só tu podes depender de ti mesma! Chega de "eu preciso de..." não, tu precisas de ti. Precisas de te encontrar.

É estranho como duas pessoas tão distintas se enquadram neste texto. Acho que foi o maior que fiz neste blog. Soube-me bem, para além de que ainda há muita coisa a explodir...
Fica suspenso.

Sem jeito

Que saudades.
Que saudades de escrever... Tenho andado super perdida e nem compreendo bem o porquê. É quase como uma luta inconstante comigo mesma, uma luta que parece não ter fim. Tento escrever e raramente me sai algo de jeito, mas como a minha professora diz: às vezes, aquilo que não é de jeito, é o que faz mais sentido. Se for bem a ver, é verdade. Nessas frases sem jeito, por vezes, é onde nos encaixamos melhor... Talvez devido à nossa situação nesse momento, não faço ideia. Mas já sentia saudades de cá vir e conseguir dizer alguma coisa que vos chamasse à atenção, ou nem precisava de chamar à atenção, precisava apenas de me confortar e aquecer.

Em todas as aulas tenho tentando que as palavras fluam mas não me sai nada com coordenação, é estranho. E se for a ler isto que estou a escrever, tenho a certeza que nem vai fazer sentido nenhum, mas não me interessa. Hoje não me interessa isso, quero voltar ao blog e preciso mesmo de libertar esta raiva.

Ai, a sério, sinto-me perdida, completamente. Nunca se sentiram assim? Eu não sei o que pensar, não sei como agir, não há rumo... é o que mais parece. Só ouço dizerem que ando estranha, que me afasto das pessoas sem motivo, que sou arrogante... É tanta coisa ao mesmo tempo que quase me sufocam...
Que giro, são 15:51, acho piada quando vejo as horas assim. E viram? Perdi-me de novo. A sério, nem sei como vou ser capaz de publicar isto para "abertura" do blog. Sou uma triste...
But anyway. Qualquer coisa há-de surgir mais logo e de certeza que venho aqui...